Entender as relações da fotografia para além do que é produzido localmente ou nos grandes centros. Fazer um trabalho de geopolítica – procurando entender o papel da fotografia para interpretar os fatos da atualidade, usando as relações entre locais diferentes para uma tentativa de compreensão do todo. Este foi o norte do festival internacional de fotografia de Porto Alegre deste ano, o FestFoto POA 2018. E que foi cumprido a risca: entre os dias 8 e 12 de maio, o evento trouxe à capital gaúcha convidados que traçaram relações e parcerias muito interessantes, e que brindaram a plateia com recortes da sua realidade fotográfica. Foi uma miscelânea de visões, de sotaques e de idiomas, com participações como do Ceará, do Uruguai, da Colômbia e até da China. E assim justificou o tema da sua 11ª edição: “Gêneros em Trânsito: Fotografia de Fronteira”.
Mas a ideia de entender o papel da fotografia dentro de contextos geográficos é uma marca que não pretende durar apenas neste ano. Como o diretor do festival Carlos Carvalho explicou, a geopolítica está desenhando também o processo curatorial do FestFoto POA para as próximas edições. Segundo ele, questionamentos como estes vão surgir: qual o papel da fotografia brasileira dentro da fotografia latino-americana? E qual o papel da fotografia latino-americana dentro do contexto internacional? Qual o papel do FestFoto nessa história toda? Afinal, o festival pretende debater também relações político-culturais entre os seus parceiros e sobre a geopolítica brasileira.
Desde o seu nascimento, de acordo com Carvalho, o FestFoto POA preocupou-se em não ser um mero repetidor do que acontecia em São Paulo e no Rio de Janeiro – trazendo sim convidados de lá, mas encontrando novas pautas. E ampliando suas fronteiras, buscando estreitar laços com o Museu da Fotografia de Fortaleza, fazendo um intercâmbio entre a fotografia gaúcha e a cearense. Confira abaixo o que foi debatido nesta palestra, e também em outras que a Sala de Fotografia acompanhou ao longo do festival.
Ceará
O diretor do FestFoto POA Carlos Carvalho explicou que Silas de Paula veio do Ceará para falar sobre a tentativa de arquitetar uma agenda comum, que passa por debates como: pra que serve essa linguagem fotográfica? O que estamos buscando na nossa linguagem, nas coisas que são colocadas em prática pelos fotógrafos? Quais são as curadorias que estão fazendo a diferença tanto pra nós como pra eles? Silas falou na palestra “Curadoria e os caminhos geopolíticos na fotografia brasileira - Painel da Fotografia Cearense Contemporânea 2018”.
Silas começou sua fala contando sobre o Encontros de Agosto, que já ocorre há 15 anos em Fortaleza. Nos primeiros anos, o evento se dedicou a acontecer para aumentar o alcance visual dos fotógrafos cearenses. Depois passou a uma tentativa de formação, de discussão, de debate sobre o que é a fotografia. Assim, realizou parcerias com o FestFoto e o Cdf - Centro de Fotografia de Montevidéu, fazendo relações geopolíticas.
“Há uma efervecência enorme no Ceará em relação a fotografia, mas está presa dentro da cidade, do estado. Dar visibilidade a isso é o que se chama de geopolítica.” Silas de Paula
Carlos Carvalho explicou que a parceria se deu com a sua visita ao festival Encontros de Agosto, percebendo assim a incrível produção do Ceará que nos era desconhecida aqui no sul.
“Vimos que tinha produção muito boa no Ceará, que estava escondida. Quando existe produção com potência, e se vê que existe uma vontade de ser ampliada, então nós como diretores de festivais, temos um impulso natural de utilizar mecanismos que estão a nosso dispor para aumentar essa visibilidade. Não faz mais sentido ter uma produção desse tamanho desconhecida pela maioria. Afinal, a discussão está sempre dentro daquele eixo dos interesses de Rio-São Paulo. Trata-se de se ter informação do que está sendo feito. Com certeza existem outras partes do país pra conhecermos a produção fotográfica. O FestFoto quer iniciar essa pesquisa das produções do Brasil, e da América Latina. O papel do festival é se expandir e manter essas parcerias fora do eixo.” Carlos Carvalho
Silas contou ainda que Fortaleza possui o Museu da Fotografia, que é fruto de uma coleção privada. Também por lá o Teatro Santana, que foi transformado numa espécie de centro cultural, oriundo de um projeto particular, trabalha com processos criativos na fotografia.
“A imagem hoje é uma questão fundamental. O que nós precisamos é uma educação para imagem, mas não só pra quem quer ser fotógrafo. A fotografia traz uma possível criticidade, visualidade do mundo que ultrapassa até o processo de ser fotógrafo. Nem todo mundo vai ser fotógrafo, mas pode fazer trabalho sobre visualidade, da mostra de olhar. Por exemplo, ano passado tinha 700 milhões de pessoas no Instagram, quantas imagens tem nessa história? Tem um processo que é feito dentro do mercado de arte que tem que ser trabalhado e que é fundamental, mas tem outra coisa da fotografia, que é como a gente se coloca no mundo, é como a gente vê, sempre com certa criticidade. Me interessa que essas pessoas participem cada vez mais.” Silas de Paula
Portfólio
A quarta-feira do FestFoto POA 2018 trouxe ainda dois fotógrafos selecionados em leituras de portfólio em anos anteriores. Os dois profissionais vêm recebendo prêmios com esses trabalhos, cujas portas foram abertas pelo próprio festival. A mediadora desta mesa, Sinara Sandri, explicou esta relação do festival com a descoberta de talentos.
“Acreditamos que o FestFoto gere oportunidades para autores brasileiros. Se a gente pensa porque está fazendo esse festival, muito é para viabilizar essas oportunidades. Se botar na ponta do lápis, tem valido muito a pena quando se vê os resultados de determinadas carreiras. Sem falar tudo que se acumula com o intercâmbio e na circulação destes profissionais em Porto Alegre.” Sinara Sandri
Um dos integrantes da mesa, o baiano Paulo Coqueiro, contou sobre seu trabalho “Não minta para mim”. Neste livreto de aspecto mais forense, Paulo conta como inventou um fotógrafo no Facebook, com o nome de Tito Ferraz. Ele fazia denúncias de problemas ambientais, contando com ampla repercussão nessa mídia. Depois ele desaparece, repentinamente. E então Paulo foi entrevistando importantes fotógrafos da cena baiana, perguntando como conheciam Tito, qual tinha sido a sua relação com ele. Sempre na ficção, foi mostrando que a foto de Tito era uma montagem, e o que ele postava também era falso. Seu trabalho quer reforçar então, a reflexão sobre a credibilidade que a imagem nos passa, e das formas que a gente se deixa ludibriar por essas imagens.
“Eu queria fazer um trabalho de ficção, queria poder contar história com foto. Plantar a dúvida no meio dos fotógrafos, até onde vai nossa crença na imagem, até onde se vai acreditar nesse tempo de tantos maus usos da imagem? Pensei em inventar um personagem, como no cinema se faz, claro que na foto também pode ser feito. Acredito que não é novo.” Paulo Coqueiro
Paulo contou que escreveu o roteiro para esta ficção, algo que não é novo na arte, muito menos na literatura, mas que é menos comum na fotografia, pois ela tem este lugar que dita que deve ser prova da verdade.
O trabalho de Paulo é realmente interessante, pois nos remete ainda à mais do que atual e necessária reflexão do que é verdade nas redes sociais. E também deixa latente a preocupação que devemos ter em entender que a fotografia não é o mundo, ela representa de forma ficcional o mundo. E a imagem é capaz de contar mil histórias, dependendo sempre do ponto de vista de quem conta. Assim, tal como a palavra, ela tem a capacidade de mentir, ou de omitir. Seu trabalho, inclusive, nos lembrou do personagem Robert Capa, o grande fotógrafo americano de guerra e um dos co-fundadores da agência Magnum. Ele foi um personagem inventado por um casal de fotógrafos fugitivos da República de Weimar na época da ascensão de Hitler. Depois de descoberto o pseudônimo, Endre Erno Friedmann, húngaro, acabou por assumir para si a identidade que criou junto com sua companheira Gerda Taro.
O outro participante da mesa do FestFoto foi o gaúcho Fábio Del Re, que conquistou com a leitura de portfólio uma bolsa no festival de fotografia de Houston. Lá, o fotógrafo viu uma de suas fotos ser comercializada no leilão de financiamento do festival por 5 mil dólares. Fábio tem uma série de fotografias de garrafas, baseadas nas pinturas do artista italiano Giorgio Morandi.
O trabalho de Fábio mostra como um dos conselhos que temos ouvido nos festivais de fotografia aos profissionais da imagem é mais que válido: estude pintores. Afinal, estes artistas, muito antes da invenção da fotografia, já tinham complicadas noções provindas do estudo da luz e das sombras. Inclusive, uma das técnicas de iluminação na fotografia - a iluminação 45 graus - até hoje se chama luz de Rembrandt, em homenagem ao holandês mestre da luz e da sombra. Mais do que o aprendizado puro e direto, estudar grandes pintores pode servir como grande inspiração, tal como provado aqui por Fábio.
Cultura
Eduardo Saron, representante do Itaú Cultural, falou sobre “O novo paradigma cultural” na quinta-feira do FestFoto 2018. Já havíamos ouvido as lúcidas falas de Saron no Festival Valongo 2017, em Santos. Desta vez, Saron focou sua palestra sobre os direitos culturais, explicando que, há 70 anos, quando da declaração dos direitos humanos, já se falava em garantir a vida na plenitude, e para a sua concretização a arte e a cultura são algumas das que falam mais alto.
“Arte e cultura: é isso que nos diferencia dos animais. Quando damos signos e símbolos às questões, quando nós nos revelamos a partir das memórias, quando nos referenciamos por meio da arte e da cultura, é isso que nos faz viver plenamente. Assim, a cultura é fundamental para que essa vida seja constituída na sua intensidade. Não é a toa que há 70 anos se tocou pela primeira vez nos direitos culturais. Mas pouco foi discutido sobre isso, e temos debatido a importância de nos
apropriarmos dessa temática dos direitos culturais.” Eduardo Saron
E, para garantir os direitos culturais, não basta garantir o acesso à cultura, a referência não pode ser apenas a democratização do acesso. De acordo com Saron, o novo paradigma da cultura deve ser o da participação.
“O grande diferencial é fazer com que as pessoas participem do processo de constituição da vida cultural de uma cidade. Claro que isso aumenta muito a dificuldade de uma ação cultural, e de uma política pública. É muito mais complexo participação do que acesso. Precisamos ter isso como meta: pessoas tendo condições de decidir sobre seu processo de participação na vida cultural. Cultura é sempre decisão individual, não é dever, mas pra decidir se quer participar, indivíduo deve estar exposto a essas possibilidades. Esse é o grande paradigma, a gente sai da democratização do acesso, e passa para a democracia cultural. O acesso é parte da participação, mas oferecer acesso
não significa oferecer participação.” Eduardo Saron
Saron explicou ainda que não se deve ter como única métrica quantas pessoas foram a um evento de cultura para determinar o seu sucesso. Para ele, falar para 15 pessoas, às vezes, é mais importante do que falar para 50 mil. Há também que se ter cuidado com a espetacularização da cultura, fruto de sua aproximação com o marketing, que pode querer dar mais dinheiro aos fogos de artifício do que para o artista, por exemplo. Como sugestão, Saron diz para investir em formação do público, formação da cadeia produtiva da cultura e da arte e no fomento – algo que o FestFoto já vem fazendo, segundo ele. E para isso é preciso de uma política para artes no Brasil.
Por fim, Saron reforçou a importância de mudar a lógica de acesso para a de participação na cultura.
“À medida que muda essa perspectiva, você faz com que o sujeito seja protagonista da sua própria transformação. E na medida que sou protagonista da minha transformação, eu me encontro com minha história, eu certamente vou ficar incomodado com ela, e eu vou ser protagonista da mudança da minha história porque não estou concordando com o que me trouxe aqui, e preciso transformar a mim e a meu entorno. Esta perspectiva, a meu ver, só tem possibilidade de mudanças se a gente deixar o paradigma do acesso - vejam, não é deixar o acesso, é o paradigma, a referência, a meta do acesso - pra colocar no lugar disso o paradigma, o propósito da participação.” Eduardo Saron
Concordamos com Saron quando ele afirma que o número de participantes não determina o que foi um evento. Discussões mais intimistas, com um público atento, que vai disseminar os conceitos apreendidos, podem ser mais importantes do que casas lotadas. É o que costumamos ver, por exemplo, nos festivais de fotografia, que geralmente contam com plateias enxutas. Mas os participantes destes eventos costumam ser pessoas que difundem o conhecimento, produtores culturais, agitadores, professores ligados à imagem, fotógrafos preocupados com a educação visual, que fazem a diferença no meio em que vivem, no seu entorno.
Fotografia colombiana
A sexta-feira do festival trouxe a fundadora e diretora da Bienal do Foto Museo de Bogotá Gilma Suárez. Ela exibiu de uma forma muito sucinta o seu próprio trabalho fotográfico, mostrando imagens que registrou de pessoas em exposições de arte, fazendo nelas uma simbiose do espectador com a obra que apreciava. Depois, ela narrou a história da fotografia na Colômbia, exibindo o trabalho de fotógrafos colombianos como de Leo Matiz, Andrés Sierra, Luis Fernando Valencia, Hernán Diaz, Patricia Uribe.
A apresentação de Gilma foi excelente, já que, quando temos a chance de ouvir uma palestra internacional, é natural termos a curiosidade sobre qual é a produção fotográfica do país em questão.
A terceira etapa da apresentação de Gilma contou com sua explicação sobre o Museu Nacional da Fotografia da Colômbia, criado em 2000. Ele surgiu da necessidade de fotógrafos colombianos de ter um lugar pra expor seus trabalhos. Com a ideia de trazer a fotografia para a rua, para todos poderem desfrutar, instalaram módulos itinerantes pela cidade. Assim, uma exposição fotográfica dura 45 dias, e fica 15 dias em cada lugar, até em bairros mais afastados da capital, democratizando o acesso. Além de expôr fotógrafos colombianos, também trouxeram grandes nomes da fotografia internacional, como Sebastião Salgado, Elliot Erwitt, Robert Doisneau – com este último, que registrou o cotidiano francês, quis se fazer um paralelo entre ruas de Paris nas ruas de Bogotá.
Depois, a partir de 2005, conseguiram dar um passo a mais: para além das exposições, realizaram um festival de fotografia, chamado Fotográfica Bogotá. Este sempre tem um tema específico, com um país convidado – e o primeiro foi, justamente, o Brasil. No festival, há um grande encontro teórico com pensadores da fotografia durante uma semana.
Último dia
O último dia do FestFoto 2018 contou apenas com presenças internacionais. Para abrir a primeira palestra da tarde, falaram os fotógrafos Wendy Sacks, dos Estados Unidos, vencedora da convocatória do festival deste ano, e
Alain Schroeder, da Bélgica, vencedor da convocatória do ano anterior.
Wendy era pediatra, e enquanto trabalhou nesta área, tirava fotos dos pacientes para depois ilustrar suas palestras. Até que ela mesma ficou doente: a doença afetou tudo, seus pulmões, ouvidos, quadris. Quando deixou de exercer a sua profissão, resolveu começar a fotografar crianças saudáveis, mas não se considerava fotógrafa.
E então começou a fotografar a sua filha debaixo d`água, na banheira. E assim começou a sua série impressionante de crianças sob a água. Olhando o seu incrível trabalho, notamos que há uma poesia em suas fotos, uma beleza que provém de muita sensibilidade.
Wendy contou que ficou muito frustrada quando precisou dar depoimentos e criar nomes para as suas fotos para participar do festival de fotografia Photo Fest Texas. Seu objetivo é que as imagens estejam abertas a interpretação.
As fotos de Wendy são realmente incríveis – ela tem inclusive uma outra série, que é sobre abuso infantil, chamada de Monstros no Armário. São fotos fortes, que mostram veladamente o abuso. Mas o que sentimos é que talvez Wendy não traga muitos argumentos sobre a sua prática fotográfica, deixando sempre ao espectador o papel do entendimento de seu trabalho. E aí é que se denota o importante papel do curador, que poderia auxiliar na contextualização da importância do seu processo criativo.
Alain Schroeder falou logo após Wendy. Ele começou a contar a sua carreira sobre uma foto que registrou na Índia no início de seu trabalho, quando ficou à espera de como ia se desenrolar o velório de um bebê. Sua espera foi recompensada: surpreendemente, ele conseguiu registrar o momento que a família arremessa o corpo nas águas do rio Ganges. Depois, Alain passou dedicar seu tempo a fotografia de esporte, sobretudo de partidas de tênis – foram mais de 500 capas de publicações com suas imagens. Ele ganhou o renomado prêmio WordPress na categoria de esportes.
Já citamos anteriormente a influência que pintores podem exercer na fotografia, e Alain contou que também se inspirou nesta fonte.
“O surrealismo da arte da Bélgica está em mim, de alguma forma. Há ótimos artistas no país, como René Magritte. Eu estudei eles, vi tantas exposições. E eu gosto dessa atmosfera.” Alain Schroeder
O fotógrafo chegou a criar uma agência de fotografia sua, mas precisou vendê-la em 2011, quando o dinheiro começou a sumir. E ainda relatou muitas outras séries fotográficas suas, como um livro sobre o carnaval na Europa, campo de refugiados em Mianmar, pessoas dormindo nas ruas na Índia – um hábito no país, fábrica de tijolos em Bangladesh, entre outros.
Por fim, a última palestra do FestFoto trouxe uma Torre de Babel ao evento. Duan Yuting, fundadora e Diretora do Festival de Lianzhou, na China, preferiu falar em mandarim e às vezes em inglês. Ela falou basicamente sobre o festival de fotografia da cidade de Lianzhou, que fica no sul da China. Exibiu ainda o impressionante museu da fotografia construído no local. E trouxe alguns exemplos de fotógrafos contemporâneos da China.
Conclusões
O FestFoto POA, sem dúvida, é um exemplo que plateia lotada não é o mais importante em um evento deste calibre. Por exemplo, no sábado à tarde, somente com palestras internacionais, não contou com mais do que 50 pessoas no auditório. Mas as discussões promovidas ao longo dos cinco dias de programação reverberam para muito além destes números. Se traduzem nos intercâmbios de ideias entre os parceiros, nas reflexões pertinentes para muito além do tema da fotografia, na transmissão via internet para muitos que não conseguiram chegar até o local, nas leituras de portfólio que impulsionam carreiras. Só podemos esperar que o evento continue com muito fôlego para alavancar cada vez mais o seu importante papel na fotografia brasileira – e, com todas as importantes parcerias que vem articulando com outros países, na fotografia internacional.
Texto: Sabrina Didoné (jornalista - 0018277/RS) e Liliane Giordano (mestre em Educação: arte, linguagem e tecnologia)
Fotos: Liliane Giordano
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